O conselho de província de Bolonha, reunido a 21 de abril de 1955, aprova a fundação de uma paróquia em Goiânia, assinando na nova casa Fr. Nazareno Confaloni e Fr. Miguel Lanzani. Fr. Confaloni não só projetará o convento e a igreja em termos de funcionalidade e de gosto moderno,  mas inicia com todo entusiasmo a produção de quadros e telas que têm muito boa aceitação para vendas e começa formar fundos para a construção de um conjunto habitacional e cultual. Em 1958, boa parte do convento já oferece condições para ser habitada e contemporaneamente a igreja vai sendo levantada. Aos poucos a comunidade paroquial vai se formando, tendo como sede uma capela já anteriormente construída pelos padres redentoristas. A ereção canônica da casa religiosa é feita um pouco mais tarde, com decreto assinado pelo Mestre da Ordem, Fr. Miguel Browne aos 26 de julho de 1961. (fr. Venturini Alce)

 

A fundação do convento dominicano de Goiânia, com o título de S. Judas Tadeu, é conseqüência lógica da transferência da capital política, cultural e eclesiástica da antiga cidade de Goiás, dos garimpeiros de ouro, para Goiânia, cidade moderníssima, planejada para capital, que em pouco tempo nasceu do nada. Goiás era considerada, pelos próprios arcebispos, como “interiorana” e isolada: quando da vinda dos dominicanos italianos para o Centro Oeste Goiânia estava em fase de construção e o arcebispo aí já residia, ainda que a sede oficial continuasse em Goiás. Em 1950 a jovem capital já era boa cidade. A ocasião da fundação dominicana surgiu com Fr. Nazareno Confaloni. Vindo para a missão justamente naquele ano, com riquíssima bagagem artística e cultural, com base em profunda espiritualidade e grande senso de humanidade, revelou-se bem logo pelos seus dotes de pintor nos grandes afrescos dos 15 mistérios do Rosário pintados na nave central do santuário mariano de Goiás. Conhecendo o seu talento, o arcebispo D. Manoel Gomes de Oliveira, que no momento dava os primeiros passos na fundação da Universidade Católica, convidou-o para colaborar na criação e direção de uma Faculdade de Belas Artes anexa à mesma. Para facilitar a inserção do religioso, com carta do dia 21 de fevereiro de 1952 pedia ao Mestre da Ordem que permitisse ao Fr. Confaloni “residir em Goiânia, fora do convento, convencido de que a permanência do virtuoso sacerdote dominicano na capital do Estado ajudaria certamente salvar o patrimônio moral, que corria o risco de cair em poder das forças do mal”. Olhando então para o futuro D. Manuel concluía a carta com estas palavras proféticas: “Nutro a esperança de poder em breve receber na nossa residência arquiepiscopal o sacerdote em referência, talvez como pedra fundamental do indispensável convento dominicano em Goiânia, uma exigência do rápido crescimento da população, que, em proporção, supera as outras cidades deste imenso Brasil” (AGOP XIII 770). 

 

O Mestre da Ordem, Pe. Soarez, coerente no compromisso de defesa das exigências prioritárias da Prelazia nullius da Ilha do Bananal, em carta de 17 de março para o arcebispo, nega ao pedido. Mas, com a chegada de novos religiosos para Santa Cruz e Goiás, toma decisão favorável. Assim Fr. Nazareno Confaloni pode desvincular-se de Goiás e iniciar um ensinamento artístico qualificado, moderno e teológico e inicia a preparação do terreno para uma atividade dominicana mais ampla. O conselho de província de Bolonha, reunido a 21 de abril de 1955, aprova a fundação de uma paróquia em Goiânia, assinando na nova casa Fr. Nazareno Confaloni e Fr. Miguel Lanzani. Fr. Confaloni não só projetará o convento e a igreja em termos de funcionalidade e de gosto moderno, mas inicia com todo entusiasmo a produção de quadros e telas que têm muito boa aceitação para vendas e começa formar fundos para a construção de um conjunto habitacional e cultual. Em 1958, boa parte do convento já oferece condições para ser habitada e contemporaneamente a igreja vai sendo levantada. Aos poucos a comunidade paroquial vai se formando, tendo como sede uma capela já anteriormente construída pelos padres redentoristas. A ereção canônica da casa religiosa é feita um pouco mais tarde, com decreto assinado pelo Mestre da Ordem, Fr. Miguel Browne aos 26 de julho de 1961. (Venturini Alce) 1993: pré-noviciado das três entidades do Brasil.