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Religiosa dominicana palestina é canonizada

Papa Francisco canoniza religiosa dominicana palestina e com isso apresenta ao mundo um modelo de perfeição tanto para os cristãos quanto para os muçulmanos e os judeus

 

Maria Alfonsina Danil Ghattas (4 de Outubro de 1843 – 1825 Março de 1927) foi uma religiosa dominicana palestina, fundadora da única comunidade religiosa feminina da Terra Santa - a Congregação das Irmãs Dominicanas do Santíssimo Rosário de Jerusalém.

“Maria Alfonsina pode fundar uma primeira congregação árabe local com o apoio das autoridades religiosas. Hoje têm uma forte presença no mundo árabe – Jordânia, Palestina, Líbano e Emirados – especialmente no campo da educação religiosa e do ensino. Também afirmou que  esta congregação teve uma importância decisiva no papel da mulher árabe no âmbito da cultura, da educação e do ensino”, comentou o padre Rifat Bader, diretor do Centro Católico de Estudos e Mídia, de Amman, na Jordânia, que foi o responsável por uma coletiva de imprensa, que anunciou a canonização da religiosa dominicana e, também, da monja carmelita descalça, Maria de Jesus Crucificado Baouardy, de origem sírio-libanesa.

A, agora, Santa Maria Alfonsina foi beatificada em uma missa celebrada pelo Patriarca Fouad Twal, Patriarca Latino de Jerusalém, em 22 de novembro de 2009, e pelo Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, que fora enviado especial do Papa Bento XVI, na Igreja da Anunciação em Nazaré.

Em 06 de dezembro de 2014, o Papa Francis reconheceu, em consistório, um milagre que tinha sido atribuído à sua intercessão, que era um requisito para a sua canonização.

A respeito da religiosa dominicana, o Papa Francisco disse, na homilia da celebração eucarística de canonização, que a “irmã Maria Alfonsina Danil Ghattas bem entendeu o que significa irradiar o amor de Deus no apostolado, tornando-se testemunha de brandura e de unidade. Ela nos oferece um claro exemplo do quanto seja importante tornarmo-nos uns responsáveis pelos outros, de um viver a serviço do outro”.

Na mesma celebração – além de Madre Maria Alfonsina e da monja carmelita Maria de Jesus Crucificado Baouardy – ainda foram elevadas à glória dos altares:  Maria Cristina da Imaculada Conceição, Emilie de Villeneuve.