DIRETRIZES DA PROVÍNCIA FREI BARTOLOMEU DE LAS CASAS SOBRE CONDUTAS SEXUAIS ILÍCITAS E DELITUOSAS

1. Estas Diretrizes

1.1. São relativas aos religiosos da Província Frei Bartolomeu de Las Casas, que, por sua vez, devem ser conscientes de que são chamados a formar uma comunidade “respeitosa e consciente dos direitos e necessidades das crianças e pessoas vulneráveis”; ou seja, repudiar e denunciar “qualquer forma de violência física, mental [...] abuso ou exploração que possa ocorrer tanto nas relações interpessoais” quanto “em estruturas ou lugares” sob os cuidados da Província .

1.2. Pressupõem o respeito das normas canônicas e penais civis vigentes até o presente na Igreja Católica em geral e no Brasil. Endossa o sentir da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – e das Igrejas Particulares em que atua, ou seja: “rejeita energicamente quaisquer tipos de abuso sexual contra menores. Pessoas vítimas de abusos, quando menores, têm trazido à luz a dor provocada pelos abusos sofridos. A Igreja tem se empenhado muito para superar a realidade dos abusos, através da prevenção, da promoção da justiça e da atenção às vítimas”.

1.3. Visam contrastar comportamentos contrários ao Evangelho e ofensivos às pessoas e à sua dignidade.

1.4. Objetivam proteger as vítimas de comportamentos delituosos passíveis de pena na Igreja e, a seu modo, no Estado.

1.5. Visam também proteger a instituição do celibato eclesiástico, assim como a virtude da castidade segundo o Código de Direito Canônico (CIC c. 599) e pelo Livro das Constituições e Ordenações da Ordem dos Pregadores .

2. Distinções necessárias

2.1. Condutas sexuais ilícitas/delituosas perseguidas penalmente por ambos os direitos: “o delito contra o sexto mandamento do Decálogo cometido por um clérigo/religioso com um menor de dezoito anos”. Deve-se “equiparar” ao “menor” “a pessoa que habitualmente tem um uso imperfeito da razão”. Não só. A conduta ilícita e delituosa implica “a aquisição ou a detenção ou divulgação, para fins de libidinagem, de imagens pornográficas de menores com idade inferior aos quatorze anos por parte de um clérigo, de qualquer modo e com qualquer instrumento” .

2.1.1. O abuso sexual de menores ocorre quando o adulto recorre à sedução, à chantagem, a ameaças e/ou à manipulação psicológica para envolver menores, em quaisquer atividades sexuais ou eróticas de qualquer índole, que inclua contato direto ou indireto, por qualquer forma de comunicação .

2.1.2. Todos os membros da Província Frei Bartolomeu de Las Casas devem estar cientes de que, nestes casos deploráveis, deverão ser consideradas, também, as normas do ordenamento jurídico brasileiro, em especial do Código Penal .

2.1.3. Saibam também os membros da Província Frei Bartolomeu de Las Casas que “a proteção de menores e pessoas vulneráveis é parte integrante da mensagem do Evangelho que a Igreja e todos os seus membros são chamados a anunciar ao mundo. De fato, o próprio Cristo confiou-nos o cuidado e a proteção dos menores e mais indefesos: “aqueles que receber uma criança como esta por causa do meu nome, recebe a mim” (Mt 18,5). Portanto, todos nós temos o dever de receber e acolher generosamente os menores e pessoas vulneráveis criando um ambiente seguro para estas pessoas e promovendo, em primeiro lugar, os interesses delas. Isto requer uma conversão contínua e profunda, na qual a santidade pessoal – comunitária – e o compromisso moral podem contribuir para promover a credibilidade do anúncio do Evangelho e renovar a missão educativa da Igreja” .

2.1.4. A Província Frei Bartolomeu de Las Casas, “mantendo-se fiel à missão realizada pela Igreja Católica em defesa dos pobres e vulneráveis” não deve ficar “indiferente ou inerte diante de lamentáveis casos de abuso sexual cometidos por sacerdotes, diáconos ou outras pessoas da Igreja – funcionários, voluntários ou agentes de pastoral” .

2.1.5. Os membros da Província Frei Bartolomeu de Las Casas tenham presente que “para todo cristão, especialmente para o sacerdote ou religioso que cometer esse crime, deve ficar bem clara a consciência da gravidade do pecado cometido. A única maneira de combater radicalmente o pecado é a santidade e o fundamento da santidade é uma autêntica vida espiritual .

2.2. Condutas ilícitas expressamente reprovadas pelo CIC e pelo LCO: neste caso, as penas sejam estipuladas tendo presentes os casos específicos.

2.2.1. A Privacidade e a boa fama das pessoas devem sempre ser preservados (cf. c. 220).

2.2.2. Toda pessoa deve ser considerada inocente até que se demonstre o contrário (cf. c. 1584).

2.2.3. Todos os fiéis possuem o direito de recorrer perante a autoridade eclesiástica competente (cf. 221).

2.2.4. Todos os fiéis possuem o direito de serem amparados juridicamente conforme suas necessidades (cf. c. 221).

3. A prevenção

Os membros da Província Frei Bartolomeu de Las Casas, tenham presente que as “atividades pedófilas costumam vir camufladas com aparência de brincadeiras, jogos ou outros tipos de insinuações – além do mais – o pedófilo não age com violência física, para obter seu intento; pelo contrário, na maioria das vezes, procura se mostrar carinhoso, amável com a criança, com a intenção de ganhar confiança e tranquiliza-la, convencê-la de que o que irá fazer é normal. Desta forma, além de criar uma situação de ambiguidade, o pedófilo passa para a criança uma falsa impressão de segurança, no sentido de que está tudo bem e de que não há motivo para apreensão nem medo, razão pela qual ela pode ficar tranquila e aceder aos comportamentos de sedução por ele postos. O pedófilo, por este meio, inscreve na criança o conceito de mentira adotado pelo adulto”.

3.1. Portanto, são atos que por sua própria natureza são difíceis de serem identificados.

3.2. Assim sendo, deve ser dada particular atenção à ocorrência ou simples indício de tais comportamentos.

3.3. Em caso de indícios, o prior provincial seja ágil no sentido de evitar que tais comportamentos possam ser praticados ou, se for o caso, venham a se repetir.

4. Advertência

4.1. Num primeiro momento, o prior provincial advirta – pessoalmente – o seu irmão a respeito da gravidade das suspeitas que recaem sobre ele. O prior provincial tenha presente que a pessoa denunciada “deverá ser informada da acusação apresentada, a fim de que lhe seja dada a possibilidade de responder a mesma”.

4.2. O prior provincial faça presente ao seu confrade a necessidade de aprofundar a questão por meio de uma investigação.

4.3. Num segundo momento e, caso a primeira advertência não surta efeito, repita a advertência na presença de confrades indicados para estes casos pelo Conselho da Província.

4.4. Proceda advertindo, pelo menos três vezes, por escrito o seu irmão. A menos que as circunstâncias recomendem o contrário, a partir da segunda advertência, nada faça ou assine sozinho: acrescente à sua assinatura a dos confrades para estes casos isolados.

4.5. As advertências podem ajudar ao acusado a fim de que, espontaneamente, renuncie ao exercício do ministério, mantenha-se recluso segundo as determinações do prior provincial e longe das situações que constituam perigo para a sua e a integridade dos menores.

4.6. Visto a gravidade deste tipo de conduta, a suspensão do ministério ou o afastamento do religioso daquelas funções que acarretem perigo para os menores, escândalos para os fiéis e dano para a Ordem, é absolutamente necessária. A suspensão será aplicada, inclusive, antes mesmo da abertura de investigação prévia, se os indícios forem graves. Com a investigação prévia, visa-se “verificar se há indícios fundados de o clérigo denunciado ter cometido o delito”.

4.7. O prior provincial deve cooperar, sempre que for necessário, com a autoridade civil.

4.8. Seja assegurado em todos os momentos dos processos disciplinares ou penais um sustento justo e digno ao clérigo acusado.

5. As Denúncias

“Presume-se que o clérigo acusado seja inocente até a prova cabal em contrário”.

5.1. O prior provincial é a referência para receber e processar as denúncias apresentadas.

5.2. O prior provincial demonstre zelo pastoral para com as possíveis vítimas sem, no entanto, aceitar, imediatamente, como verdadeira a denúncia feita.

5.3. Não obstante, permanecendo firme a presunção de inocência, o prior provincial repudie abertamente este tipo de comportamento e coloque-se a disposição dos denunciantes.

5.4. Ao receber as denúncias, o prior provincial, na medida do possível, esteja acompanhado pelo menos de dois confrades para isto indicados pelo Conselho da Província.

5.5. Se possível, o prior provincial proceda, tendo junto de si um advogado que, com lucidez, poderá enquadrar legalmente o caso e a todos ilustrar com sua ciência.

5.6. O prior provincial comprometa-se em iniciar uma investigação a respeito da denúncia feita. Proceda sempre com prudência ao indagar e seja acompanhado ou por uma comissão ou por dois frades para estas questões, indicados pelo Conselho da Província.

6. Do dever de denunciar condutas ilícitas/delituosas perseguidas penalmente por ambos os direitos

Todos os membros da Província Frei Bartolomeu de Las Casa devem “denunciar os abusos às autoridades competentes” e cooperar com elas no que diz respeito àquelas “atividades de prevenção e contraste” destas práticas. O prior provincial, “havendo indício fundamentado de crime [...] deve cooperar com as autoridades civis, no âmbito das competências dela”.

6.1. Salvo quando prescrito nos cc. 983-984, todo fiel tem o dever de denunciar ao provincial as condutas que configurem delitos canônicos e penais (civis), objeto destas diretrizes. As informações podem também ser adquiridas ex officio.

6.2. Toda denúncia que se revele crível, deve ser objeto de imediata verificação por parte do prior provincial. Se o denunciado for ele, a autoridade competente é o Mestre da Ordem.

6.3. Ao verificar o fundamento da denúncia, o prior provincial seja ajudado por aqueles indicados pelo Conselho da Província para tais casos.

6.4. O prior provincial tenha presente o que prescreve o c. 200 e informe, caso o fato não seja conhecido, os responsáveis pelo menor.

7. Comprovados os fatos

7.1. O prior provincial ofereça toda ajuda necessária à vítima e aos seus responsáveis: pastoral, psicológica e, se for o caso, jurídica.

7.2. O prior provincial tenha presente o estabelecido pelo c. 221 e ofereça ao delinquente todos os meios necessários para sua adequada defesa. Ofereça, igualmente, os meios espirituais e psicológicos adequados para tais casos.

7.3. O prior provincial tenha presente o bem da Igreja e da Ordem e busque salvaguardá-lo também do ponto de vista jurídico.

7.4. O prior provincial envie as provas recolhidas à Cúria da Ordem Dominicana, onde, por meio do seu Procurador, o Mestre da Ordem fará com que cheguem à Congregação para a Doutrina da Fé, única competente, em âmbito eclesiástico, para tais casos.

7.5. Exclua-se o retorno do clérigo ao ministério público se ele for perigoso para os menores ou for escandaloso para a comunidade eclesial.

7.6. Em atenção ao disposto no “Guia para a compreensão dos procedimentos de base da Congregação para a Doutrina da Fé relativa às acusações de abusos sexuais” , o prior provincial deve dar continuidade às disposições da lei civil no que se refere à entrega de crimes às autoridades competentes .

8. Condutas ilícitas expressamente reprovadas pelo CIC e pelo LCO

8.1. Princípios

8.1.1. Tenha-se presente estabelecido pelo CIC cc. 247.599.1395 e LCO S. I, c. I, a, III, 25-29.

8.1.2. O religioso, se considerar conveniente, e, confiando na misericórdia da Ordem, faca presente ao prior provincial as suas dificuldades nesta matéria.

8.2. Advertências

8.2.1. O prior provincial seja ágil em se tratando de resolver questões relativas a esta matéria e tenha presente o bem da Igreja e da Ordem; faça todo o possível para que os fiéis não sejam escandalizados.

8.2.2. Nos casos certos, o prior provincial advirta o religioso, clérigo ou não, a respeito das obrigações próprias da vida celibatária e das consequências decorrente da infidelidade aos compromissos relativos ao celibato.

8.2.3. Onde for necessário, o prior provincial socorra o religioso, clérigo ou não, espiritual e psicologicamente, para que ele possa viver integralmente o celibato, livremente aceito.

8.2.4. O prior provincial trate o irmão professo, clérigo ou não, como pessoa adulta, capaz de responder pelos seus atos.

8.2.5. O prior provincial trate a questão com a devida prudência e distinga entre os casos públicos e aqueles privados.

8.2.6. O prior provincial tenha presente os cc. 993.994 e a distinção entre professos simples e solenes.

8.2.7. Nos casos duvidosos, o prior provincial proceda com prudência e de tal forma que a questão possa ser esclarecida. A questão pode ser esclarecida, de uma vez demonstrada a inocência do religioso, por meio de uma confirmação por parte dele, por meio de demonstração obtida após diligente e atenda diligência e por meio de provas apresentadas por terceiros.

9. Casos específicos

9.1. O prior provincial advirta o religioso de que nada a escusa do dever de respeitar o voto de castidade; se for necessário faça-se acompanhar por irmãos indicados pelo Conselho da Província para esses casos.

9.2. No caso de paternidade confirmada, o religioso deve cumprir com seus deveres de pai, ainda que, para isso, seja feito um discernimento para que possa deixar a Ordem.

9.3. No caso de concubinato, o religioso deve ser levado a respeitar o celibato; caso isso não seja possível, deve ser convidado para deixar a Ordem ou ser comunicado sobre um eventual processo de expulsão.

9.4. O prior provincial, nos casos de profissão solene e sem uma solução razoável, comunique os fatos ao Mestre da Ordem que tomará as devidas providências.

9.5. Nos casos de pré-noviços e noviços com condutas sexuais inadequadas, o prior provincial deve dispensá-los; no caso de professos simples, informe e proceda sendo as determinações do Mestre da Ordem.

Desde quando a primeira comunidade dominicana chegou na América Latina, foram muitos irmãos e irmãs que se deixaram tocar pelo apelo dirigido por Montesinos. Entre eles está, sem dúvida, Raúl Vera, bispo de Saltillo, Coahuila, México. Seus passos seguem com firmeza os seus predecessores, entre os quais está Bartolomeu de Las Casas, Martin de Porres, Rosa de Lima e tantos outros. Foi bispo na mesma diocese de Las Casas, vale lembrar, e abraçou o mesmo povo, junto com Samuel Ruiz. Raúl, que agora se aposenta do serviço episcopal, ouviu com atenção as palavras que também despertaram Las Casas e que continuam retumbando na nossa tradição dominicana. Ouviu e agiu, devemos acrescentar: sua luta em favor dos direitos humanos o tornaram o bispo dos pobres, dos indígenas, das mães cujos filhos desapareceram, das prostitutas, dos homossexuais, dos camponeses e de todos os que esperam da Igreja consolo, apoio, ajuda. E como sempre nesses casos, a voz e as atitudes de Raúl também incomodaram muita gente. Sofreu atentados, difamações, ameaças. Em uma dessas ocasiões tive a honra de entregar-lhe um abraço da família dominicana brasileira, que me incumbiu de viajar ao México em solidariedade, em 2016. Eu já o conhecia do Brasil, quando ele veio assessorar o encontro da Comissão de Justiça e Paz, ocasião na qual nos impressionou a todos com seu entusiasmo, clareza, juventude, elegância e, acima de tudo, bom humor. Raúl, como também costuma ocorrer com essa gente abastecida de céu, tem um brilho indescritível no olhar inquieto. Seus olhos saltam de um lado a outro com a destreza de quem está atento a tudo, a quem tudo desperta e assombra. Perto dele, sentimos claramente que estamos diante da história que ele resume e que ele tornou sua. Em público, é impossível conversar sem que ele seja abordado por pessoas as mais diferentes, todas com alguma palavra, algum pedido, um comentário, um elogio, um abraço. No privado, mantém a atenção e esbanja simplicidade. Agora, aposentado das funções oficiais e à flor da idade, Raúl certamente viverá com mais ardor e com mais vigor a vida que ele escolheu para si e que é exemplo para nós. Como sempre fez, poderá responder positivamente e atualizar a pergunta de Montesinos: “esses não são homens e mulheres e não estão obrigados a amá-los como irmãos?” Agora, como nunca, é preciso de gente corajosa que continue formulando a questão, sob o preço de não sermos dignos do evangelho. JELSON OLIVEIRA

Quem mora em Perdizes ou nas imediações, ou ainda quem circula por suas ruas, observa um conjunto de problemas em relação à arborização, às condições das calçadas, à obstrução das “bocas de lobo”, ao lixo acumulado em algumas vias públicas, à queda de energia elétrica em dias de chuva, entre outras questões. Nesse sentido, desde o final de 2020, a Paróquia São Domingos de Perdizes, com a participação de seu pároco, frei Márcio A. Couto, conta com uma “Comissão Socioambiental Inter-Religiosa”, criada por iniciativa de um grupo de pessoas comprometidas com a qualidade de vida da “Casa Comum”, à luz das encíclicas Laudato Si’ e Fratelli Tutti do Papa Francisco. A partir de Perdizes e dos bairros circunvizinhos, esta Comissão tem a finalidade de propor, desenvolver, intermediar, partilhar e acompanhar ações de natureza diversa destinadas ao cuidado e à preservação do meio ambiente e à busca de alternativas direcionadas à saúde, ao bem-estar e à segurança da população, em geral, através de interações com os órgãos da Prefeitura, associação de bairros e outros que sejam responsáveis pela solução dos problemas apontados. Neste tempo de pandemia, a Comissão vem realizando reuniões remotas, às segundas-feiras, no horário das 14h30, contando com uma agenda de eventos a serem realizados durante o ano de 2021, que serão divulgados no site da Paróquia, na página do Facebook e nas missas. Independentemente de suas opções religiosas, da faixa etária e demais características, todas as pessoas são convidadas a participar desta Comissão, partilhando suas ideias, sugestões e experiências. Somente, por meio da união, do diálogo e do esforço conjunto, poderemos empreender ações socialmente responsáveis e comprometidas com o bem-estar e o bem viver coletivo e, principalmente, realizar o compartilhamento da “Casa Comum” por meio do exercício efetivo de amor ao próximo, da prática da caridade e da fraternidade universal. Para maiores informações: e-mail: csainter.religiosa@gmail.com Facebook: https://www.facebook.com/Paroquia-São-Domingos-Perdizes-102863358038519/

Carta à

Família Dominicana do Brasil

Nós, frades dominicanos, estamos desde o dia 7 reunidos em Capítulo Geral Eletivo, na cidade de Biên Hoà, no Vietnã. Somos em 160 participantes, dos quais 104 capitulares. Do Brasil, sou o único.

Na primeira semana nos dedicamos: a acolher e reagir ao relatório trienal do Mestre da Ordem, cujo mandato cessou; ao levantamento dos principais desafios para a nossa missão dominicana, no mundo hoje; aos critérios e sugestões de nomes para a missão de Mestre da Ordem para os próximos 9 anos; ao “tratactus” em si (todo o plenário dialoga com os irmãos mais indicados ao longo do processo vivido durante a semana); uma tarde de retiro espiritual, partindo da conferência de um professor universitário budista e grande estudioso da relação budismo e cristianismo, a partir da experiência vietnamita e, finalmente, na manhã de hoje, a eleição.

O novo Mestre da Ordem é Gerard Timoner, das Filipinas, 51 anos de idade. Ele, que é o 88º sucessor de São Domingos de Gusmão foi, em sua Província: formador, vice-reitor da Universidade Santo Tomás de Aquino, em Manila, provincial e, até hoje, Sócio do Mestre da Ordem para a Ásia.  

Conforme dados do final de 2018, estamos presentes em 103 países, com um total de 5.578 irmãos de mais de 25 línguas (em 1983, éramos 7.189). Somos 210 pré noviços (4%), 196 frades noviços (3%), 800 frades estudantes (14%), 266 frades cooperadores (5%), 138 frades diáconos (2%) e 4.178 frades presbíteros (72%). Estamos espalhados em 256 Conventos e 283 Comunidades menores. Vale ressaltar que somos uma Ordem religiosa de 800 anos, cujo processo demográfico está em relativa mutação. Somos parte da Família Dominicana, que no mundo inteiro, somamos aproximadamente 200 mil.

Em nome de nossa Família Dominicana brasileira, tive oportunidade de expressar a Frei Bruno Cadoré a nossa gratidão pelo serviço prestado ao longo dos últimos 9 anos e a Frei Timoner a nossa promessa de comunhão na vida e na missão e também assegurei a ele que seremos vigilantes na oração pelo seu novo ministério de animação e unidade junto a toda a nossa Família Dominicana internacional.

A Família Dominicana daqui do Vietnã é bastante numerosa e promissora. Dos 117 mártires vietnamitas canonizados, 38 pertencem à Família de São Domingos.

Peço-lhes que continuem orando por nós, que seguimos em Capítulo até o dia 4 de agosto; sobretudo para que as decisões que tomarmos nos impulsionem a viver na Escola de Jesus e de Domingos, junto com o povo, testemunhando – individual e comunitariamente - com fidelidade criativa que a Paz e a Justiça são possíveis.

Na fraternura de filhos e filhas de São Domingos de Gusmão.

                                        Frei José Fernandes Alves, op

- Prior Provincial - 

Saúde e Paz a você, aos paroquianos da Paróquia São Sebastião, a Dom Salvador e aos demais frades participantes da celebração em que você está sendo apresentado junto a essa Comunidade Paroquial, com a missão de pároco.

Gostaria muito de participar dessa celebração; no entanto, estou em um compromisso em Roma e, por isso, pedi ao meu também muito querido irmão, Frei Mariano Foralosso, que me represente nesta ocasião.

No Evangelho que celebramos nesse final de semana, Jesus compara a vida estéril de uma pessoa a uma “videira que não produz frutos”. Por que essa videira está ocupando a terra? Essa pergunta do Cristo é muito inquietante. Que sentido tem vivermos em um espaço ou mesmo em uma Comunidade paroquial se não contribuímos para construir um mundo de justiça, de paz e de fraternidade? 

A cada uma e cada um de vocês lhes digo: a sociedade, as famílias e as nossas comunidades eclesiais necessitam de cristãos e cristãs que testemunhem – através da vivência da fé – o amor gratuito de Deus e acredito que a Paróquia São Sebastião, aí de Santa Cruz do Rio Pardo, pode ser espaço para tanto.

Rogo muito a Deus para que você, Frei Bruno, e os demais irmãos dominicanos que serão missionários-companheiros nessa Paróquia, caminhem fraternalmente com essa parcela do Povo de Deus, testemunhando a alegria do Evangelho e o Evangelho da alegria.

Que São Oscar Romero, cujo aniversário de seu martírio celebramos nesse domingo, inspire e ilumine você e todas as demais lideranças dessa Paróquia para que sejam “fermento na massa”, com os olhos fixos em Jesus.

Abraço do irmão de vocês. 

Frei José Fernandes Alves, OP 22 - 03 - 2019

Visita Canônica de Frei Bruno Cadoré, Frei Luis Javier Rubio e Frei Vivian Boland – respectivamente: Mestre da Ordem, Sócio do Mestre da Ordem para a América Latina e Caribe e Sócio do Mestre da Ordem para a Vida Fraterna e Formação.

Muita coisa mudou no cenário político do Brasil desde que o assessor de movimentos sociais Carlos Alberto Libânio, 72, o Frei Betto, lançou "A Mosca Azul". A obra, que mostrava a relação do Partido dos Trabalhadores com o poder, completou dez anos desde que foi lançada, em 2006 --época em que o PT, a despeito do escândalo do mensalão, eclodido em 2005, ainda detinha o governo. Naquele ano, aliás, a maior parte do eleitorado daria a Luiz Inácio Lula da Silva um segundo mandato na Presidência e abriria o caminho para que o petista definisse sua sucessora, Dilma Rousseff, nas duas eleições subsequentes.

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"Lebret fue pionero -junto al economista François Perroux, promotor de los polos de desarrollo- de un nuevo enfoque del planeamiento urbano y territorial, y elaboraron la visión fundacional de la Economía Humana buscando "el desarrollo de todo el hombre y de todos los hombres". Este objetivo del desarrollo será propuesto repetidamente por Lebret y asumido expresamente por Pablo VI en la encíclica Populorum Progressio (1967)", escribe Eloy Mealla, licenciado en Filosofía con Posgrado en Cooperación y Desarrollo, en artículo publicado por Religión Digital, 26-10-2016.

Depois que a Éditions du Cerf reeditou dois dos seus livros (Eu vos chamo de amigos e Que a vossa alegria seja perfeita), o grande teólogo dominicano concedeu uma entrevista exclusiva ao Le Point. A entrevista é de Jérôme Cordelier e publicada no sítio francês Le Point, 19-04-2014. A tradução é de André Langer.

http://www.ihu.unisinos.br/noticias/530741-nossa-epoca-sofre-do-mal-da-banalidade-entrevista-com-timothy-radcliffe

TOMÁS DE AQUINO E PAULO FREIRE Pioneiros da inteligência, mestres geniais da educação nas viradas da História DE FREI CARLOS JOSAPHAT, OP

DATA: 27 de Agosto as 18h00

LOCAL: Pavilhão de Exposições do Anhembi - Santana - SP

Aconteceu no último Domingo(09/04/16) na Igreja de São Domingos em Uberaba a Vestição do hábito dominicano pelos noviços das províncias dominicanas do Brasil e da América central. A celebração foi presidida pelo Prior Provincial Frei Edivaldo e contou com a participação da família dominicana e de familiares de alguns noviços.

No dia 05 de Dezembro na Paróquia Sagrada Família em São Paulo aconteceu a missa por ocasião dos 70 anos de Ordenação Presbiteral de Frei Carlos Josaphat. A celebração contou a presença da família dominicana, amigos e paroquianos. Frei Carlos recebeu os cmprimentos dos presentes no jantar no salão de festa da paróquia. Nesta ocasião também, foi lançada pela Escola Dominicana de Teologia a Revista Dominicana de Teologia, edição comemorativa pelos 70 anos de ordenação presbiteral de frei Carlos. 

«Entre os dias 21 e 22 de novembro nós os frades estudantes nos reunimos em São Roque para uma convivência com as monjas dominicanas, na ocasião do último dia da novena e festa do patrono. Além dos momentos de partilha e oração juntos, tivemos a oportunidade de conviver com as pessoas que ali participam ativamente diariamente nas celebrações e atividades do mosteiro. Constatamos dois fatos: primeiro, o quanto é importante a vida contemplativa das nossas monjas como também a nossa presença junto delas».

No Sábado 07 de Novembro às 16:30 aconteceu na Paróquia Sagrada Família a abertura do Jubileu da Ordem dos Pregadores. A celebração contou com a participção da família dominicana de São Paulo. Após a Eucaristia aconteceu nas dependencia dos convento uma confraternização. 

Encontro de formação e Assembleia das Fraternidades Leigas Dominicanas do Brasil

Aconteceu entre os dias 25 a 28 de Setembro na Casa de Retiros da Associação dos Vicentinos em Santo Amaro (SP) o Encontro de formação e a Assembleia nacional das Fraternidades Leigas Dominicanas,. Participaram mais de 60 pessoas representando 14 Fraternidades do Brasil e alguns grupos novos que no futuro poderão se tornar novas Fraternidades. Entre os participantes tivemos também a alegria de acolher dois leigos da antiga Ordem Terceira de Salvador, fundada em 1723. É a primeira vez que isto acontece.  Na primeira parte do Encontro frei Mariano assessorou os leigos num estudo sobre as origens da Ordem, dando particular destaque ao encontro de Domingos com os apelos e os ‘valores’ dos Cátaros: um encontro que marcou radicalmente a sua vida, no sentido do seguimento radical de Cristo e da entrega total de si ao testemunho e ao anúncio do Evangelho, pela pregação itinerante. Na segunda parte, a da assembleia, foi possível escutar os relatórios sobre a vida de cada Fraternidade e se refletiu sobre os vários aspectos da caminhada que está sendo feita, recolhendo sugestões e propostas para o futuro.  O Encontro foi marcado pelo clima de grande fraternidade e alegria. 

As Fraternidades registradas no Brasil são atualmente 22 e tem vários grupos novos que estão se formando.  Registramos o surgimento destes novos grupos junto às nossas comunidades da Sagrada Família em São Paulo, de Goiânia, de Goiás Velho e Porto Nacional (TO). Também algumas Fraternidades já existentes estão retomando sua caminhada graças ao acompanhamento de nossos frades: Belo Horizonte, Juiz de Fora, Rio de Janeiro.  A maioria das Fraternidades novas que foram constituídas nestes anos devem sua existência ao trabalho das nossas irmãs dominicanas de várias Congregações: Governador Valadares (MG), Wenceslau Braz (PA), Limeira (SP), Uberlândia (MG), Santo Amaro (SP). 

O estudante de teologia Frei Bruno Moreira foi eleito no dia 17 de Setembro de 2015 para compor a nova coordenação da CRB-Ipiranga em São Paulo. A eleição aconteceu na cúria  episcopal da Região Ipiranga com a presença do coordenador da CRB-SP Pe. Rubens Pedro, omi. A coordenação do núcleo Ipiranga é composta pela Ir. Maria Creppas(coordenadora) das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, Celestino Manuel(Tesoureiro) Salvatoriano e Frei Bruno Moreira(Secretario).

O Convento Sagrada Família, a Paróquia do mesmo nome e a Escola Dominicana de Teologia em São Paulo organizaram as Noites Dominicanas com o intuito de refletir em torno de temas atuais sobre a fé, a família e a Igreja. Com uma participação de umas 70 pessoas iniciamos no dia 18 de setembro de 2015 com a apresentação pelo Pe. Tarcísio Mesquita do documento do Papa Francisco, Laudatosii. O encontro realizou-se no Salão da Paróquia Sagrada Família das 20 às 22 horas. Os próximos encontros estão marcados para: dia 23 de outubro (Fr. Carlos Josaphat falará sobre a Família e o Sínodo dos Bispos) e dia 4 de dezembro (Fr. Betto falará sobre a Oração). A EDT pode conferir um certificado de participação.

5° SEMINÁRIO DE JUSTIÇA E PAZ DA FAMÍLIA DOMINICANA DO CONE SUL

26° ENCONTRO DE JUSTIÇA E PAZ DA FAMÍLIA DOMINICANA  DO BRASIL

Sob o céu de Brasília chegando pessoas de dez países diferentes para o 5° Seminário de Justiça e Paz do Cone Sul e o 26° Encontro de Justiça e Paz da Família Dominicana do Brasil, entre os dias 3 a 6 de Setembro. Este encontro contou com a participação de cerca de 100 pessoas, inclusive de irmãos(as)  vindos da cúria dominicana de Roma, entre eles Frei Orlando Rueda sócio do Mestre Geral para o Apostolado, Frei Michael Deeb sócio para Justiça e Paz, Irmã Marie Therese  coordenadora Internacional do DSI, Irmã Celestina Veloso, Promotora Internacional da Justiça e Paz do DSI.  Frei Edvaldo, prior provincial deu as boas vindas a todos os participantes do encontro.

O Encontro teve como tema: Justiça e Paz e Direitos Humanos nos 800 anos da Família Dominicana e foi assessorado pelo leigo dominicano Pablo Romo e pelo economista brasileiro Thomaz Jensen.

Com Pablo Romo, nosso irmão do México, fizemos memória emocionada de irmãos e irmãs que lutaram contra os muros e as cercas ao longo dos 800 anos da Família Dominicana. Com Thomaz Jensen, do Brasil, refletimos sobre a realidade de nossos países, compreendendo as macro-decisões e as estratégias político-econômicas que fundam nossos horizontes particulares.

Entre os dias 20 a 24 de Junho de 2015 a família dominicana do Brasil se reunião na casa de retiro São José em Sorocaba-Sp para um encontro de estudo sobre a familía, tendo em visto o próximo Sínodo dos Bispos em 2015. Participam do encontro frades, irmãs, estudantes, membros das fraternidades leigas, confrarias do Rosário, Movimento Juvenil Dominicano e leigos de nossas paróquias, com assessoria do fransciscano Frei Antonio Moser, OFM.

Comunidade dos frades e amigos iniciam a Semana de Oração pela Unidade Cristã com noite de oração

“Dá-me de beber”, com essas palavras de Jesus, a comunidade dos frades, leigos engajados nas atividades ecumênicas, jovens do Movimento Juvenil Dominicano e amigos da comunidade da Paróquia dominicana da Sagrada Família, deram início – na véspera da Ascensão do Senhor - com uma noite de reflexão, silêncio e cantos – ao estilo de Taizé – ao seu primeiro passo para a experiência da Semana de Oração pela Unidade Cristã de 2015.

Como lembra e orienta o Conselho Mundial de Igrejas, “a Semana de Oração tem o objetivo de ajudar as pessoas e comunidades a perceber a dimensão dialogal do projeto de Jesus” através de gestos de encontro, fraternidade, abertura e acolhida.

Ainda que o público tenha sido modesto, em número; a disponibilidade e participação foram significativos. O que, de fato, responde àquilo que propõe o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), em sua carte de abertura à Semana de Oração deste ano, ao expressar que “complementamo-nos e crescemos quando nos abrimos para estes encontros. Este é o nosso testemunho ecumênico”.

Papa Francisco canoniza religiosa dominicana palestina e com isso apresenta ao mundo um modelo de perfeição tanto para os cristãos quanto para os muçulmanos e os judeus

Maria Alfonsina Danil Ghattas (4 de Outubro de 1843 – 1825 Março de 1927) foi uma religiosa dominicana palestina, fundadora da única comunidade religiosa feminina da Terra Santa - a Congregação das Irmãs Dominicanas do Santíssimo Rosário de Jerusalém.

“Maria Alfonsina pode fundar uma primeira congregação árabe local com o apoio das autoridades religiosas. Hoje têm uma forte presença no mundo árabe – Jordânia, Palestina, Líbano e Emirados – especialmente no campo da educação religiosa e do ensino. Também afirmou que  esta congregação teve uma importância decisiva no papel da mulher árabe no âmbito da cultura, da educação e do ensino”, comentou o padre Rifat Bader, diretor do Centro Católico de Estudos e Mídia, de Amman, na Jordânia, que foi o responsável por uma coletiva de imprensa, que anunciou a canonização da religiosa dominicana e, também, da monja carmelita descalça, Maria de Jesus Crucificado Baouardy, de origem sírio-libanesa.

A, agora, Santa Maria Alfonsina foi beatificada em uma missa celebrada pelo Patriarca Fouad Twal, Patriarca Latino de Jerusalém, em 22 de novembro de 2009, e pelo Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, que fora enviado especial do Papa Bento XVI, na Igreja da Anunciação em Nazaré.

Em 06 de dezembro de 2014, o Papa Francis reconheceu, em consistório, um milagre que tinha sido atribuído à sua intercessão, que era um requisito para a sua canonização.

A respeito da religiosa dominicana, o Papa Francisco disse, na homilia da celebração eucarística de canonização, que a “irmã Maria Alfonsina Danil Ghattas bem entendeu o que significa irradiar o amor de Deus no apostolado, tornando-se testemunha de brandura e de unidade. Ela nos oferece um claro exemplo do quanto seja importante tornarmo-nos uns responsáveis pelos outros, de um viver a serviço do outro”.

Na mesma celebração – além de Madre Maria Alfonsina e da monja carmelita Maria de Jesus Crucificado Baouardy – ainda foram elevadas à glória dos altares:  Maria Cristina da Imaculada Conceição, Emilie de Villeneuve.

Entrevista de Frei Bruno Cadoré diponivel no Youtube

Na última quinzena de abril, a Família Dominicana pode alegrar-se com a visita do Mestre Geral da Ordem e sucessor de Nosso Pai São Domingos, fr. Bruno Cadoré.

Disponibilizamos, agora, como meio para refletir os frutos dessa visita, uma série de três pequenos vídeos, com uma mensagem especial de fr. Bruno para todos os membros de nossa Família.

Através do link, abaixo, você pode acessar o primeiro desses três vídeos.

As Irmãzinhas do Cordeiro, uma comunidade dominicana:

luz do Evangelho na noite do mundo

Fonte: Zenit.org

Há quase quarenta anos, as Irmãzinhas do Cordeiro se consagram à evangelização. Criada na França em 1983 pelo bispo de Perpignan, dom Jean Chabbert, a comunidade dominicana da Ordem dos Pregadores conta hoje com mais de cento e cinquenta religiosas, trinta religiosos e vinte fundações espalhadas pela Europa e pela América Latina, além dos Estados Unidos. ZENIT conversou com a irmãzinha Marie, co-fundadora.

ZENIT: Poderia falar da sua comunidade, do seu carisma e missão no mundo?

Irmãzinha Marie: Vou usar uma imagem para responder. As irmãzinhas do Cordeiro se situam no mundo de hoje em meio à noite que a humanidade está atravessando. A espessura das trevas impressiona todos nós. Uma irmãzinha do Cordeiro é uma irmã que atravessa esta noite com uma lâmpada acesa, que é a luz do Evangelho, que é Jesus mesmo e é o Cordeiro de que nos fala o Apocalipse, que é a luz da nova Jerusalém, da humanidade renovada pelo Senhor Jesus. Eu resumiria a luz que habita a nossa comunidade com o nosso lema: “Ferida, não deixarei jamais de amar”. Entre nós, quem é que nunca foi ferido? Por uma palavra, por uma expressão, vinda até de algum amigo muito querido? Quando somos feridos, em vez de mostrar um rosto de vítima que transforma o outro em verdugo, acolhemos esta ferida e continuamos amando quem nos feriu. A nossa vida diária se deixa iluminar por esta luz do Cordeiro ferido, que diz: “Não deixarei nunca de amar”. Acreditamos com todas as nossas forças, e agora por experiência, que esta é verdadeiramente a luz que transforma o mundo, a luz do Cordeiro. É uma vida contemplativa, de amor fraterno, mas de um amor mais forte do que a morte, mais forte do que todo ódio. Isto é uma urgência do mundo de hoje. Anos depois da fundação das irmãzinhas, a Igreja acolheu e reconheceu os irmãozinhos do Cordeiro, que vivem o mesmo propósito.

ZENIT: Onde e como começou tudo?

Irmãzinha Marie: A história começou na universidade, em Paris. Já sendo religiosa, eu fui pela primeira vez com alguns jovens estudantes ao encontro dos pobres, nos bairros perdidos da capital. Atravessávamos os anos da revolução cultural e para mim foi um impacto o encontro com quem estava nas trevas. Fazíamos o caminho com alguns irmãos dominicanos. Entre eles, o frei Christoph Schönborn, atual cardeal-arcebispo de Viena e protetor da comunidade. Depois iniciamos esta vida de fraternidade à sombra da basílica de Vézelay; isso durou uns nove belíssimos anos de oração e de acolhida dos pobres. Na véspera da festividade da Cruz gloriosa, em oração diante do Santíssimo, eu lançava a Deus o grito que inundava o meu coração, perguntando: “Por que o mal parece triunfar a este ponto?”. Ele respondeu com esta frase de São Paulo aos Efésios: “Em sua carne, Jesus deu morte ao ódio… Em sua pessoa, Jesus deu morte ao ódio”. Era o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, todo o mal do mundo. Neste momento, nosso Senhor pôs em nosso caminho um irmão franciscano, o irmão Jean-Claude, pai espiritual e co-fundador da comunidade. Outras irmãzinhas se uniram a nós e veio a hora das primeiras fundações. A de Buenos Aires, há 23 anos, merece uma menção especial, já que o atual papa Francisco foi quem nos recebeu lá. Que graça tão grande!

ZENIT: 2015 é o Ano da Vida Consagrada. Alguma iniciativa para esta ocasião?

Irmãzinha Marie: Gostaríamos muito que, neste Ano da Vida Consagrada, a Igreja nos doasse um terreno no coração de Roma para construir o nosso pequeno mosteiro. Como encarnação da vida consagrada, seria a nossa pequena contribuição. E também queremos responder ao apelo do Santo Padre nos deixando renovar na prática fervorosa do Evangelho, no amor a Deus e, sempre, no anúncio feliz do Evangelho.

ZENIT: Com esta ideia de expansão pelo mundo, o que gostariam de pedir aos fiéis e aos leitores da ZENIT?

Irmãzinha Marie: Faremos como o papa e pediremos que rezem por nós! Rezem por nós, ajudem-nos para que esses pequenos mosteiros, que são pequenas luzes, estrelas na noite deste mundo, cheguem a nascer, para que as pessoas possam vir beber na fonte, pois elas precisam muito.

O jornal “ O São Paulo” da Arquidiocese de São Paulo solta nota sobre o encontro do Mestre Geral da Ordem dos Frades Pregadores, Frei Bruno Cadoré,OP  ao Arcebispo de São Paulo Cardeal Odilo Pedro Scherer.

Fonte:  O SÃO PAULO - semanário da Arquidiocese de São Paulo, ano 60, edição 3050

Gustavo Gutiérrez, frade dominicano,participa

da Assembleia Geral da Caritas

Fonte: Zenit.org

A Igreja "pobre para os pobres" e a salvaguarda da criação estão entre os principais temas da Assembleia Geral da Caritas Internationalis, que começou dia 12 de maio, no Vaticano.

“Uma Só Família Humana, Cuidando da Criação” é o lema do encontro, cujo conteúdo foi parcialmente pré-exposto pelo cardeal Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, presidente da Caritas Internationalis, junto com outros participantes nas sessões.

Quanto aos temas fundamentais da Caritas para os próximos anos, eles são "ajudar a Igreja no seu compromisso com os pobres, responder às situações de emergência, promover o desenvolvimento dos povos, construir a solidariedade e fortalecer a federação [das Caritas locais]".

Entre os participantes da assembleia geral da Caritas está o teólogo dominicano Gustavo Gutiérrez, expoente histórico da teologia da libertação. Segundo o padre Gutiérrez, a abordagem da Igreja ao problema da pobreza, mais do que "social", é "teológica" e se fundamenta no Evangelho. Além disso, quando se fala em "caridade", deve-se lembrar que ela está intimamente ligada à "justiça" e que a justiça "vai além da legalidade". Num momento em que se fala de "pós-comunismo" e "pós-capitalismo", ainda não se pode dizer que vivemos a "pós-pobreza", ironizou amargamente o teólogo peruano.

Em todo momento da história, a Igreja manterá a sua vocação de cuidar dos pobres e "este é o kairòs, o tempo oportuno para ir até as periferias", agregou ele. Não há, portanto, nenhuma mudança na missão da Igreja, mas a emergência de uma "nova clareza" sobre a centralidade dos pobres. Quando se fala em "teologia da libertação", disse Gutiérrez, não se deve entender necessariamente uma "doutrina teológica" de tipo "espiritualista", mas sim uma "reflexão sobre a prática da caridade".

RELIGIOSA DOMINICANA ACORDA O PARLAMENTO DOS EUA

SOBRE O "GENOCÍDIO DOS CRISTÃOS"

Irmã Diana Momeka, religiosa dominicana de Mosul que, em um primeiro momento teve o seu visto negado pelas autoridades norte-americanas, falou ontem na assembleia de Washington

Por Salvatore Cernuzio

Nos dias 1º, 2 e 3 de maio ocorreu no convento Sagrada Família o primeiro Encontro de Comunicação. Assessorado por Dagmar Talga e Janiel de Souza, com a presença do promotor da comunicação, frei Fernando Valadares, seu sócio frei Bruno Moreira e o secretário Zilton Salgado, tivemos a presença de 17 pessoas de diferentes congregações e comunidade, entre elas as irmãs dominicanas de Santa Catarina de Sena, irmãs dominicanas de São José de Ilanz, irmãs dominicanas de Monteils, irmãs dominicanas da beata Imelda, pequenas missionárias de Maria Imaculada, frades dominicanos e leigos da pároquia Sagrada Família. Durante o encontro foram realizadas oficinas de vídeo e imagem, com momentos teóricos no intuito de produzir um pequeno vídeo sobre vários temas, ao qual ficou a cargo de cada grupo escolher. A Promotoria de Comunicação já adianta que no próximo semestre haverá o 2º Encontro de Comunicação que se realizará em meados de Setembro.

Na manhã do dia 29 de abril de 2015, dia de Santa Catarina de Siena, dominicana e doutora da Igreja, o Mestre da Ordem dos Pregadores (superior geral dos dominicanos) frei Bruno Cadoré, em visita canônica à província dominicana do Brasil, foi recebido pelo Arcebispo de São Paulo Cardeal Odilo Pedro Scherer. Acompanharam frei Bruno seu Sócio (assistente) para América Latina e Caribe frei Javier Pose, e também o Regente de estudos da Província do Brasil frei André Tavares e frei Bruno Moreira, da comissão de comunicação dos dominicanos do Brasil.

Durante a agradável visita, frei Bruno e Dom Odilo tiveram ocasião de conversar sobre vários assuntos relacionados à missão Ordem dos Pregadores, à Igreja de São Paulo e à Igreja universal; também puderam trocar impressões sobre o cenário religioso no Brasil e no mundo. Também foi recordada a proximidade do Jubileu de 800 anos de confirmação da Ordem dos Pregadores, no próximo ano. 

O portal de noticias " A Igreja Paulistana", divulga em seu website o I Encontro de Comunicação da Ordem dos Pregadores. 

O portal A Igreja Paulistana é um veículo de jornalismo que faz a cobertura de toda Arquidiocese de São Paulo e de suas Dioceses Sufragâneas dentro do espaço territorial da capital (Campo Limpo, Santo Amaro e São Miguel Paulista).

Veja a nóticia na íntregra, acessando o link abaixo, 

Visita Canônica do Mestre da Ordem dos Pregadores no Convento Nossa Senhora Aparecida em Belo Horizonte/MG.

Visita canônica na Casa São Domingos e Santo Antonio em Curitiba/PR

Mestre da Ordem frei Bruno Cadoré, OP e seu sócio para America Latina frei Javier Pose, OP faz visita Canônica no Convento Santo Alberto Magno no bairro das Perdizes/SP

ORDEM DOS PREGADORES
Convento Sagrada Família/SP

Hoje o Mestre da Ordem dos Pregadores e sucessor de São Domingos, frei Bruno Cadoré, OP, juntamente de seu sócio para a América Latina, frei Javier Pose, OP, estiveram no Convento Sagrada Família realizando a visita canônica que ocorre, segundo as nossas constituições, de quatro em quatro anos.
O dia começou com a oração da Laudes e uma reunião onde foi cantada a antífona de São Domingos "Ó Lumen Ecclesiae" com toda a comunidade conventual. Depois foram ouvidos os frades professos solenes juntos e individualmente. Houve também a reunião com os estudantes juntos, e após o almoço, iniciou-se a conversa individual, de forma que todos foram ouvidos tanto pelo Mestre da Ordem quanto pelo seu Sócio.
No final da tarde, todos os estudantes foram reunidos novamente para colocações gerais da Ordem no mundo acerca da missão, vida comunitária, jubileu, ecumenismo, vocações, etc. Marcando o final da visita, nos reunimos em torno do altar para Celebração Eucarística com Vésperas. E, como estamos em São Paulo, fechamos com chave de ouro degustando um bom vinho junto de uma deliciosa pizza!

Agradecemos toda atenção de frei Bruno Cadoré e de frei Javier Pose em serem tão fraternos, admoestando-nos qual Verdade um frade pregador deve sempre se pôr em busca e levar aos outros: Aquele que o próprio Deus nos comunicou.

Dom Sérgio da Rocha novo presidente da CNBB

O arcebispo de Brasília (DF), dom Sérgio da Rocha, foi eleito na manhã desta segunda-feira (20), como presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O novo presidente foi escolhido ainda no primeiro escrutínio, após receber 215 votos, superando assim os 196 que correspondem aos dois terços necessários para a eleição.

Fonte cnbb

ORDEM DOS PREGADORES – VISITA CANÔNICA

Visita Canônica Mestre da Ordem dos Frades Pregadores Frei Bruno Cadoré e Sócio Javier aos Frades a comunidade Frei Tito de Aragominas-TO.  A noite celebramos a Santa Missa (em Santa Fé) e em seguida tivemos um momento de partilha fraterna com a comunidade das irmãs Jesus na Eucaristia... Amanhã seguiremos nossa programação com uma celebração em um das nossas Comunidades Rurais. 

ORDEM DOS PREGADORES – VISITA CANÔNICA

Visita Canônica Mestre da Ordem dos Frades Pregadores Frei Bruno Cadoré e Sócio Javier aos Frades da Cidade de Goiás. 
Missa na Igreja Conventual dos Frades Pregadores "dominicanos".
Presença dos leigos (as) da Cidade, Irmãs Dominicanas as crianças do Lar São José e senhoras do Asilo São Vicente Obras sociais das Irmãs Dominicanas Monteils.
"Somos uma família" disse o Mestre no início de sua pregação. 

Visita Canônica do sucessor de são Domingos, frei Bruno Cadoré e Javier Pose, sócio do Mestre para a América Latina, no Convento São Judas Tadeu em Goiânia/GO.

Visita Canônica do sucessor de são Domingos, frei Bruno Cadoré,OP e Javier Pose, OP, sócio do Mestre para a América Latina, na casa São Tomás de Aquino.  Rio de Janeiro/RJ.

SEGUNDA TURMA DE PRÉ-NOVICIADO 2015 - TURMA RIO DE JANEIRO/RJ

No último sábado, iniciou-se no Convento São Tomás de Aquino na cidade do Rio de Janeiro/RJ, a segunda turma do Pré- Noviciado 2015 da Ordem dos Pregadores, com 7 jovens. Oriundos das diversas regiões do Brasil, esses jovens aos poucos irão ser introduzidos no tripé que alicerça o carisma deixado por São Domingos de Gusmão - Estudo, Oração e Vida Comunitária - auxiliados pela comunidade local dos frades.

Rezemos pelos jovens que buscarão unir-se à Cristo, à imagem da Ordem dos Pregadores!!!

ABERTURA DA PRIMEIRA TURMA DE PRÉ-NOVICIADO 2015 - SANTA CRUZ DO R. PARDO/SP

Ontem, dia 28 de fevereiro, durante a missa do 2º Domingo da Quaresma, presidida pelo Prior Provincial frei Edivaldo dos Santos, OP, e concelebrada pelo Promotor Vocacional dos Dominicanos no Brasil, frei Hélio dos Reis, OP, e pelo Padre Mestre do Pré-Noviciado frei Edmilson de Oliveira, OP, cinco jovens iniciaram sua caminhada formativa na Ordem dos Pregadores, chamada de "Pré-Noviciado". Oriundos das diversas regiões do Brasil, esses jovens aos poucos irão ser introduzidos no tripé que alicerça o carisma dominicano - Estudo, Oração e Vida Comunitária - auxiliados pela comunidade dominicana local.

Rezemos pela perseverança, constância e fidelidade desses jovens que escolheram se consagrar a Deus e a Igreja, à imagem de São Domingos de Gusmão.

Frei Luís Antônio Alves comenta que "a arquitetura é neogótica, caracterizando-se por duas torres e três portais frontais" 

Em 1º de outubro de 1904, a Igreja São Domingos foi inaugurada. A construção ainda não estava completamente terminada, mas foi o início da história da igreja, que, hoje, completa 110 anos. 
O pároco da Paróquia São Domingos, frei Luís Antônio Alves, conta que as obras da igreja começaram cinco anos antes da inauguração. "O início da construção, a que chamamos de pedra fundamental, foi dia 16 de janeiro de 1899. É importante frisar isso, porque muitos falam que a igreja foi construída por escravos, mas, isso é impossível, pois já haviam se passado 11 anos da abolição. É uma igreja pós-abolição da escravidão", explicou.
Apesar de a inauguração ter acontecido em 1904, a obra não estava concluída. "A igreja faz 110 anos de inaugurada. No dia 1º de outubro de 1904, foi uma inauguração improvisada, ou seja, provisória, porque as torres ainda não tinham sido concluídas e muitos detalhes da igreja ainda não tinham sido finalizados. Foi aquela inauguração de quando a estrutura tem condições de acolher as pessoas e poder celebrar esse momento", avaliou.
Frei Luís Antônio Alves comenta que seu desejo era organizar uma comemoração para os 110 anos da igreja, mas foi obrigado a mudar seus planos. "Era meu desejo fazer uma festa, mas nós não conseguimos. Minha vontade era trocar algumas portas que estão corroídas por cupins e a gente não conseguiu realizar essa obra. Nesse sentido, eu preferi não fazer uma festa, mas vamos lembrar, nas celebrações eucarísticas desses 110 anos, o papel que ela tem para a sociedade. O que fiz foi dar essa data para o povo que participa das missas, para que eles possam ter uma memória", ressaltou.
Segundo o pároco, as missas são realizadas diariamente às 7h e às 19h. O frei ainda falou da importância da igreja para a história de Uberaba. "Eu diria que não é só o fato de estarmos comemorando os 110 anos. É a arquitetura, o material utilizado e a disposição da construção em lugar propício. A gente pode ver que, mesmo em torno de grandes prédios, alguns até mais altos do que ela, a igreja se mantém imponente, graças a essa arquitetura. A arquitetura é neogótica, que se caracteriza por duas torres e três portais frontais, isso externo. Internamente, ela possui uma cúpula alta, sendo que as pessoas entram e olham para cima, ao encontro de Deus. Além disso, ela tem um formato de cruz. A igreja é importante também por esse projeto arquitetônico que foi pensado desde o início", enalteceu. 

Ordem Dominicana - O frei Luís Antônio Alves ainda falou sobre a Ordem Dominicana e suas missões. "Os Dominicanos chegaram a Uberaba em 31 de outubro de 1881 e assumiram a Igreja Santa Rita, que era uma das igrejas que atendiam à população local, e daqui saíram em missão para os Estados de Goiás, Tocantins e Pará. A Ordem Dominicana é uma ordem missionária, que pauta pelo conhecimento, principalmente, da teologia e da sagrada escritura", elucidou.
De acordo com o frei, hoje, em Uberaba, existem cinco representantes da Ordem Dominicana. "Hoje, em Uberaba, somos em 5 e mantemos a mesma missão. Porém, a Arquidiocese de Uberaba cresceu e hoje existem muitos padres, muitas paróquias, então, a gente não tem aquele mesmo papel lá do início, porque a Ordem Dominicana era uma voz não só de Uberaba, mas de todo o Triângulo", acrescentou.
Em 2016, a Ordem Dominicana no Brasil completa 800 anos, e frei Luís Antônio Alves afirma que uma comemoração está em seus planos. "Quando falamos de Dominicanos, estamos falando de São de Domingos, que viveu de 1170 a 1221. Ele teve a intuição de fundar um grupo de padres para a pregação do evangelho, para a missão. A Ordem vai completar, em 2016, 800 anos, e nós pretendemos fazer comemorações para marcar esses 800 anos da Ordem Dominicana no Brasil", encerrou. 

Fonte: http://www.jornaldeuberaba.com.br/cadernos/cidade/16942/igreja-sao-domingos-celebra-os-110-anos-de-sua-inauguracao

No dia 17 de Março passado, frei Roberto da Almeida Paz, OP obteve o título de Mestre em Sagrada Escritura ao defender brilhantemente sua Tese na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção – PUC-São Paulo. Com o tema ‘justificação pela graça em Cristo’ na Carta de São Paulo aos Romanos e sob a orientação do prof. Dr. Boris Agustín Nef Ulloa, a tese foi muito apreciada pelos professores da banca examinadora. Todos encorajaram frei Roberto a publicar o seu trabalho e a prosseguir suas pesquisas para doutorado, dando assim sua valiosa contribuição ao estudo da Sagrada Escritura. Para o nosso frei Roberto os parabéns dos confrades e de toda a Família Dominicana do Brasil

Atentos ao mandato evangélico, que nós impele à vida apostólica e, portanto de anúncio da Verdade que nos faz livres para a plenitude de Vida e, também, em conformidade com aquilo que nossa Constituição Fundamental orienta-nos a viver, especialmente, em seu quinto parágrafo, quando atesta que “feitos cooperadores da ordem episcopal pela ordenação sacerdotal, temos, como missão peculiar, o múnus profético, pelo qual, tendo em conta as condições das pessoas, dos tempos e lugares, se anuncia o Evangelho de Jesus Cristo por toda a parte (...)”; é que damos início a publicação das homilias dominicais, festas e memórias dos grandes santos dominicanos.

(Equipe de Comunicação)